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POSITIVISMO E A NECESSIDADE DE DEUS

  • Foto do escritor: Gremio  Estudantil
    Gremio Estudantil
  • 24 de abr. de 2024
  • 3 min de leitura

Escrito pelo estudante - Nícolas Garcia Madruga Nunes 


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No pensamento de Augusto Comte, as divindades, o sobrenatural e o espitirual deveriam ser abolidos para que houvesse um progresso na humanidade.

Em contra ponto, há a religião, que faz com que várias pessoas possam se alicerçar em um ser superior, que pode ser um Deus, forças da Terra, entre outras divindades, perceber-se que as duas visões se divergem, dividindo o pensamento em saber qual seria a corrente correta.

É perceptível que a verdade não é absoluta pelo fato de que, a ciência se renova a cada ano, várias ideias que eram aceitas na época medieval, foram descomprovadas na atualidade.

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Nesse entendimento, percebe-se que a religião faz um papel crucial na sociedade, pelo ponto de que, a religião serve de preenchimento do vazio interno que muitos da população se encontram, no nilismo, Friedrich Nietzsche, explana que Deus era o preenchimento do vazio, porém, muitos se confudem quando Nietzsche fala:

"Deus está morto! Deus continua morto! E nós matamos ele" - Nietzsche

Ele não descarta a divindade, mas sim, entendia a importância de Deus para a humanidade que acreditava nele, um vazio interno que era preenchido por um ser que divino que dita o que é moral e o que não é, de forma sobrenatural. Com essa afirmação, no momento que entra a ciência no discurso, a possibilidade de ter uma divindade que comanda o universo é questionada.

"Se Deus não existe, tudo é permitido?" -Fiódor Dostoiévski

Este é o questionamento mais feito quando se fala sobre a não existência de Deus, mas a crença em Deus não desdem as guerras, os roubos ou as atitudes consideradas imorais, tanto que várias guerras foram feitas em nome da religião, então se descarta a visão de que Deus é a paz da humanidade.

"A existência precede a essência" - Sartre

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Entretanto, Satre diz que o existencialismo se sobre sai ao essencialismo, desateibuindo as características e propósitos de Deus inerentes ao ser, pois acreditasse que o ser humano, com sua liberdade, constrói o seu propósito. Com isso, também há uma condenação, conforme Sarltre:

"O homem está condenado a ser livre, condenado porque ele não criou a si, e ainda assim é livre. Pois tão logo é atirado ao mundo, torna-se responsável por tudo que faz"

-Sartre

Já o Kierkegaard, filósofo cristão, criador do existencialismo cristão, entendia que a razão de viver é vinda de Deus, e não atravéz da razão.

Em oposição as ideia anteriores, Albert Comus traz uma visão do absurdismo:

"Procurar o que é verdadeiro, não é procurar o que é desejável"

- Albert Comus

Neste contexto, é entendível que busca pela razão da vida ou do progresso, é só um mero esforço para com tudo, o ato de viver já é tudo, assim a busca do viver é somente uma procura sem fim.

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Com tudo que foi abordado, o encaixe com o positivismo é, a busca pela nossa essência e o nosso progresso estão intrinsecamente ligados a busca de encontrar o preenchimento do nosso "eu", sendo assim, muitas pessoas encontram esse preenchimento na religião espiritual e muitos acham isso na ciência e na razão, não se pode condenar ninguém por essa busca, contanto que não afete direta ou indiretamente a outra pessoa, como Sartre abordou, fomos condenados a sermos livres, a religião e a ciência não andam lado a lado, mas as duas desemprenham um papel crucial na sociedade atual, onde há a necessidade de haver a busca por meio da fé para evolução pessoal, da forma que a pessoa se sinta melhor, tanto com a ciência que faz o avanço tecnológico por meio da razão, não pode-se descartar a religião, tão quanto não deve-se descartar a ciência, desta forma, a sociedade necessita procurar o equilíbrio entre a ciência e a religião.

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Nícolas Garcia Madruga Nunes é estudante do Ensino Médio Integral Técnico cursando técnico de segurança do trabalho, na Escola Adelaide Konder, atualmente está no terceiro ano.

 
 
 

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